terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da mulher

Oi mulheres!

Hoje quero dedicar estas palavras a todas nós.
Fico pensando que nunca foi tão difícil ser mulher como nos dias de hoje, temos que ser MUITO boas...em tudo!
Já faz tempo que mulher deixou de ser o sexo frágil, hoje em dia as mulheres são várias coisas ao mesmo tempo.
 Muitas criam seus filhos sozinhas, trabalha, estuda, malha, cuida da casa, e ainda tem que se preocupar com as estrias e celulite.
Depois de um dia cheio, ainda sobra fôlego para ser amante.
As mulheres são realmente guerreiras!
Quantas mulheres, existem dentro de uma mesma mulher?
São Marias, Joanas, Teresas. Cada qual, esconde os seus segredos, suas paixões, suas dúvidas, seus desejos.
 Rugas, brotadas pelo tempo que ainda insiste em disfarçar a sua essência.
Na batalha pelo prazer, eis que surgem: guerreiras, invasoras, desveladas.
 Quantas delas, se perderam sem jamais terem sido notadas?
 Quantas, perderam seu brilho abafadas pela dor, pelos traumas, pelos desamores?!
E quantas outras, ainda insistem em impor sua presença, ainda que percam a alma...
Quantas mulheres ofuscam como estrelas?
Desejo a todas estas estrelas um FELIZ DIA DA MULHER!!!
 

A mulher na visão de Rita Lee... adorei e resolvi compartir com vocês!!!

" Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade, até porque elas são desarmadas pela própria natureza: nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas.

Ninguém lhes dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.

As mulheres detestam sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto.

Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz e, para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher, respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos, respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.

São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.. nem toda feiticeira é corcunda. nem toda brasileira é só bunda..'

Autora: Rita Lee

 

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